Nós portugueses temos o hábito de ler estudos, sobretudo os estudos dos nossos sociólogos da moda (confesso que uma prova do meu cansaço, é que para mim basta ouvir o nome da Maria Filomena Mónica, e fujo a 7 pés).
É importante não ficar apático perante as conclusões sociais dos dados científicos: questionar, esmiuçar e meter as ideologias à parte: as correntes utilitarista e a falta de crença na raça humana, eis as questões que devemos levantar e responder, quando se fala da crise da instituição do casamento, em território nacional:
"O conhecimento não se reduz ao sociológico. E a ética, a filosofia ou a psicologia? Qual o sentido do casamento e da fidelidade na pessoa e na sociedade? Apenas capricho “conservador” dos tempos? Qual o lugar do casamento e da família na estabilidade emocional dos cônjuges e dos filhos? Qual o lugar da complementaridade dos sexos nesta equação? Qual, ainda, a influência do compromisso na construção do amor e do cuidado com a descendência? Que futuro queremos se já metade das crianças nascem fora do contexto de qualquer união, seja ela casamento ou outra? Que estabilidade queremos dar às famílias e às crianças?"
António Pimenta Brito, A crise do casamento em Portugal
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