Que em nada são iguais.
E agora já consegui que uns tantos ficassem a cantar isto o resto do dia.
De verdade, eu tenho dois amores. Um onde deixei muitos amores e outro onde vou fazendo novos amores. Um que me viu crescer e outro que me obrigou a dar o salto. Um ao qual contei muitas histórias e outro que me faz viver novas.
Oh se eu os pudesse juntar, a meio caminho, porque não?
Eu tenho dois amores e é tão particular o encontro com cada um. Com um perco-me durante horas pelas ruas com conversas de perder o fio à meada. Como se ele me quisesse conhecer tanto como eu a ele. O outro já me sabia de ginjeira, já adivinhava como queria o meu café ou os cigarros que fumava.
Eu tenho dois amores e tenho espaço para os dois.
Um que me abriu os braços numa nova etapa e outro que o faz sempre que preciso de um pedaço de casa. Um que me responde no mesmo idioma, com o mesmo calão. Outro que às vezes demora a perceber o que eu quero dizer.
Eu tenho dois amores que apesar de diferentes são iguais no essencial.
Um pelo qual já chorei umas tantas vezes e outro que me limpou as lágrimas e acelera minha bradicardia a cada dia que passa.
E sejam quais forem as diferenças acho que vou ter sempre saudades dos dois.
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