Ontem, 21 de Março, foi o Dia Mundial da Trissomia 21.
Lógico que parecendo-me muito bem que se lute pelos direitos das pessoas com trissomia 21, que se combata a discriminação contra estas pessoas, que haja um esforço no sentido de as incluir o melhor possível nas vivências da sociedade, me impressiona que se fale pouco de um direito básico de todas as pessoas e, por isso, também das pessoas com trissomia 21, que é o seu direito à vida! Até às 24 semanas de vida - sim, vida! - os bebés com trissomia 21 correm sérios perigos de perder esta vida, uma vez que a nossa legislação, neste caso (e noutros!) esquece que um dos seus objetivos é proteger os mais fracos e débeis e, até esta data, permite a morte do embrião. Desta discriminação pouco ou nada se fala. Incrível a incoerência que é falar-se tanto em tolerância, em aceitar o outro com as suas diferenças, como ele é, com as suas qualidades e defeitos, todos diferentes, todos iguais... e como na prática há pouca aplicação.
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