tag:blogger.com,1999:blog-7355803157534134599.post6426790334179835212..comments2023-08-09T16:29:29.996+01:00Comments on HEart: Como dizer isto com suavidade?HEarthttp://www.blogger.com/profile/10336896281422207627noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-7355803157534134599.post-40983930531448219082013-01-21T13:40:38.070+00:002013-01-21T13:40:38.070+00:00Tocou na ferida!! Este assunto é bastante delicado...Tocou na ferida!! Este assunto é bastante delicado para a Mãe, para o Pai e para o(s) filhos... Há muito que respeito as recém-mamãs por vários motivos, uns deles mencionados -maravilhosamente- no artigo supra mas também pela chamada "depressão pós parto". Senão vejamos: durante nove meses as mães são o centro das atenções, toda a gente pergunta como estamos, como está o bebé (dentro da barriga, claro) e há mimos atrás de mimos, após horas em trabalho de parto ou após uma cesariana, as pessoas querem é ver o bebé, querem saber quanto pesou (???), etc... e a Mãe?? Nessa altura a Mãe é esquecida e não respeitada. Esse não respeito não é por mal mas faz sofrer a Mãe e o Pai... a relação do casal sofre um abalo daqueles e o bebé que precisa de cuidados mil tb sofre com isso!! <br />Comecemos por dar o exemplo e pensar duas vezes antes de visitar as recém Mamãs...!! E sim, não encham o quarto logo no primeiro minuto!!!! <br />Rezemos por todas as mulheres, por todos os casais e por todos os bebés.<br />Obrigado p'lo artigo. Gostei!!! Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7355803157534134599.post-44041551397152290362013-01-19T19:33:22.013+00:002013-01-19T19:33:22.013+00:00Afilhado querido!! Que bom ver-te por aqui!!
Anti...Afilhado querido!! Que bom ver-te por aqui!!<br /><br />Antigamente mãe e bebé só se apresentavam "publicamente" quase ao fim de 3 meses!! E só pegava a família mais chegada, normalmente as mulheres e as babás! (amas, whatever!) Pelo menos foi assim com os meus avós.<br />Mas é mesmo uma questão de experiência:<br />eu cheguei a ter 20 pessoas no meu quarto ao mesmo tempo... e é mesmo verdade que os bebés com poucos dias, com o barulho, têm um "sono de defesa", e depois vingam-se quando tudo está mais calmo: o Miguel e eu comprovámos isto com a Pilar. Deu noites impossíveis, e quando o dia era mais calmo, era certo que a noite também seria.<br /><br />De resto, foi baptizada antes de fazer um mês, e esta será ainda mais cedo, se Deus quiser, e assim que saímos da maternidade fomos ao Corte Inglés e a Fátima e não houve problemas ; )<br /><br />Mas o facto é que a questão das visitas transtornou-me imenso. Mal tinha saído da cesariana, ainda a vomitar e sem sentir as pernas, e já tinha gente no quarto, depois ia amamentar e as pessoas continuavam lá..não gostei nada disso. <br /><br />Para além de que nos dias da maternidade todos os intervalos são preciosos para dormir, e eu NUNCA conseguia dormir descansada, porque sabia que vinha alguém a entrar! Isto para as mulheres é um stress, porque já estamos um farrapo: olheiras, sem dormir há dias, cicatrizes, gretas e dores.. entrarem e nós estarmos a dormir neste estado é o derradeiro golpe no nosso orgulho feminino!<br />As hormonas estão fora do sítio e só nos apetece chorar...É muito complicado do lado dos pais e do bebé.<br /><br />Há mulheres que lidam bem com isto, mas eu não lido nada bem. E achava que era uma ave rara até ver esta crónica e imensas mães a identificarem-se com ela.<br /><br />Eu acho que é natural, no primeiro mês, resguardar um pouco mais o bebé. E nos primeiros dias, então, acho mesmo fundamental e deve ser um tempo que permita ao próprio casal aprender a lidar com as novas rotinas, com o baby, o novo alvo de amor, agora cá fora, - sem preocupações de servir o chá, vestir para receber, em vez de estar com as camisas de noite de amamentação, de pôr um sorriso e aguentar uma conversa quando só temos é vontade de dormir, etc.<br /><br />Mil beijinhos para ti e para a Maga!<br />P.S. A tua experiência "deste lado" ainda virá! E depois falamos ;)<br />O Miguel também era como tu. Até dia 11 de Maio de 2011.Catarina Nicolau Camposhttps://www.blogger.com/profile/06654689250364876383noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7355803157534134599.post-54238298445678058422013-01-19T19:04:36.935+00:002013-01-19T19:04:36.935+00:00Catarina que sorte está quase! Espero que corra tu...Catarina que sorte está quase! Espero que corra tudo bem (sei que vai correr).<br /><br />Quanto ao teu post eu realmente vivi uma experiencia totalmente diferente.<br /><br />Aliás se me permites, o teu post reflecte um pouco um estilo que está muito em voga e que basicamente passa por tratar as crianças como se fossem de porcelana (não vão elas estragar-se). Ora não pode comer chocolate, ora não pode cair, ora tem de ter o período "neonatal", ora não pode apanhar frio não vá constipar-se... A minha experiência foi totalmente diferente.<br /><br />Apenas para contextualizar, nós somos cinco irmãos lá em casa e dos quatro só tive oportunidade de estar em dois nascimentos (nos outros ainda não existia) e só me lembro do da minha irmã Ritinha (do Zi só tinha 3 anos), pelo que as memórias deste último estão assentes nas fotografias e filmes que ficaram. <br /><br />Nos dois nascimentos que vi, e nos outros que não vi, não houve os "28 dias do neonatal", pelo menos no sentido que dizes no teu post. A minha família e amigos dos meus pais (o que perfaz um conjunto de pessoas considerável) estiveram lá no antes e no depois, e todos juntos ao mesmo tempo. E era pessoas a entrar, pessoas a sair, amigos dos avós que nunca tínhamos visto, primos, tios e tias, basicamente tudo e mais um par de botas.<br /><br />Quando a minha irmã Ritinha nasceu lembro-me perfeitamente de o meu pai nos ir buscar à escola e fomos directos (os 4) para a Cruz Vermelha e foi chegar e era pegar, era dar beijinhos, era apertar com força, era brincar (eu cheguei até a deixar cair a minha irmã Ritinha quando a pegava ao colo, mas não é exemplo) e não nos aconteceu nada, a nenhum de nós.<br /><br />Por vezes penso que esta moda até torna o nascimento num acontecimento pouco natural, torna um recém nascido pouco natural, é tudo muito estranho, é tudo muito secreto e com muitas sensibilidades. Será isso que realmente é preciso? Claro que um recém nascido exige cuidados especiais (sistema imunitário ainda em desenvolvimento, ossos frágeis e outros que tais) no entanto acho que devemos ter calma e encarar tudo com uma boa dose de normalidade, sem exageros. Antes (e não me refiro na pré história mas sim à nossa geração) não havia estes "cuidados" todos, e digo "cuidados" entre aspas porque não acredito que o sejam realmente no seu latus sensus...<br /><br />Com tudo isto só queria fazer a nota de que me parece que, cada vez mais, estamos a tornar os recém nascidos em seres esquisitos e estranhos, pouco naturais.<br /><br />p.s. o meu pai, para além de pai (o que por si só é a garantia de que nunca poria um filho em risco) é médico.Bernardo Sacaduranoreply@blogger.com